Pular para o conteúdo principal

Livro Yesterday, Nothing; Tomorrow, Silence (2018), de Emmanuel Mirdad


“Yesterday, Nothing; Tomorrow, Silence”
Emmanuel Mirdad
Translated by H. Sabrina Gledhill
2018 | 142 pg | Poetry
Cover by Sarah Fernandes

Yesterday, Nothing; Tomorrow, Silence” é o primeiro livro de Emmanuel Mirdad em outra língua, traduzido pela inglesa Sabrina Gledhill (que também é escritora, pesquisadora e curadora, entendida da cultura brasileira e baiana), uma antologia com 88 poemas. A capa é da fotógrafa e artista visual Sarah Fernandes.

Original em português aqui

Índice:

Belonging

Growth

Gravity

Uskonto on vaara

Writing hurts

Pennies on my eyes

It depends

Gonzaga once played it

Locksmith

Puppet

The symbol of John Coffey

Spying on the elders

Yemanja

Anecdote of the fool

Naked, storm

Vacuum cleaner

Ant-Man

It-myself

Creaking

Chronicles

The smile

Yam

In vain

Deliver us from Botox, Methuselah!

Dust and the lady

Bully blow

Child’s knife

When I wanted to jump to my death

The miracle

Cry, guitar

Danger

O2

Stroll

Fraction

Sleeping giants

Hiatus

No value

Trap

Silent guillotine

Overcrowded

Mindful

Don’t break my bracelets

Myth

Sandals of steel

Comfort?

Stalking

Simple is true

Piano

Brilliant

A reflection, a nightmare

Fate

Weak

Flower of the cross

What happened that’s so horrible?

Warmth of an iceberg

Catastrophe

Possession

Differences

Trees

Infer(no)

Set meal

Tic // Toc

Salt

The rooftop dweller

Interval

Present!

Freedom besieged

Solitary souls

Memories of shards

Wrinkles

Phagia

Professorial

Hangover

Formatted after ctrl + alt + del

Sinuous frame

Seven, fourteen, 21

Light airplane

Today

8/8/88

The way back

In the moment

300

Heroes of the unclean

Listening to “The Moon”

Ditty

Parapsychopasserines

Room 105

Construction


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Dez passagens de Clarice Lispector no livro Laços de família

Clarice Lispector (foto daqui ) “A mãe dele estava nesse instante enrolando os cabelos em frente ao espelho do banheiro, e lembrou-se do que uma cozinheira lhe contara do tempo do orfanato. Não tendo boneca com que brincar, e a maternidade já pulsando terrível no coração das órfãs, as meninas sabidas haviam escondido da freira a morte de uma das garotas. Guardaram o cadáver no armário até a freira sair, e brincaram com a menina morta, deram-lhe banhos e comidinhas, puseram-na de castigo somente para depois poder beijá-la, consolando-a. Disso a mãe se lembrou no banheiro, e abaixou mãos pensas, cheias de grampos. E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor. Então olhou para o filho esperto como se olhasse para um perigoso estranho. E teve horror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felici...

Dez passagens de Jorge Amado no romance Capitães da Areia

Jorge Amado “[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava ‘meu padrinho’ e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A...