Chinua Achebe (1930-2013), autor de A flecha de Deus
“É o medo de causar ofensas que faz os homens engolirem veneno”
“A escuridão é tão grande que dá chifres a um cachorro”
“Um homem pode recusar-se a fazer aquilo que se pede dele, mas não pode se recusar a ser perguntado”
“O lagarto que lançou a confusão no ritual funerário de sua mãe por acaso esperava que estranhos carregassem o peso de honrar os seus mortos?”
“Quando um homem de astúcia morre um homem astucioso o enterra”
“O macaco curioso leva uma bala na cara”
“Quando damos um pedaço de inhame a uma criança e lhe pedimos que nos dê de volta um pedacinho, não é porque realmente queiramos comer inhame, mas porque desejamos testar o nosso filho. Queremos saber se ele é a espécie de pessoa que será generosa ou se ele agarrará tudo ao peito quando crescer”
“Um homem que sabe que seu ânus é pequeno não engole uma semente de udala”
“Quem viaja para lugares distantes não deve fazer inimigos”
“Um homem não vai de encontro ao seu parente com sabedoria”
“A menos que o vento sopre, nós não vemos o rabo da ave”
“Um homem que faz perguntas não perde o seu caminho”
“O maior mentiroso dos homens ainda diz a verdade a seu filho”
Presentes no romance A flecha de Deus (Cia das Letras, 2011), de Chinua Achebe, páginas 237, 325, 125, 181, 34, 66, 209, 104, 241, 23, 88, 295 e 141, respectivamente, na tradução de Vera Queiroz.
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