Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #02 — Tides From Nebula, pg.lost, ◯, We Lost The Sea e The Last Sighs of The Wind


A leve iluminação da parte da lua, não iluminada pela luz solar, durante uma fase crescente, causada pelo reflexo da luz da terra, é a aura de um eterno movimento, porto seguro. Nunca fora. “Não sou eu, é você!” Sim, sou eu. Quando as plantas se transformam em pedras, no mar negro das árvores. Canções de partida: “Nós somos árvores.” Confira o segundo post da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Varsóvia | Polônia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Earthshine"
(2011)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Aura"
(2009)
Ouça aqui

"Eternal Movement"
(2013)
Ouça aqui

"Safehaven"
(2016)
Ouça aqui

-----------

Norrköping | Suécia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"In never out"
(2009)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"it's not me, it's you!"
(2008)
Ouça aqui

"Yes I Am"
(2007)
Ouça aqui

-----------

Alemanha | Desde 2011
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"When Plants Turn Into Stones"
(2014)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Black Sea of Trees"
(2012)
Ouça aqui

-----------

Sydney | Austrália
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Departure Songs"
(2015)
Ouça aqui

-----------

Mahilyow | Belarus
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"We Are Trees"
(2017)
Ouça aqui

---------


Playlist Música para Escrever #02

Os melhores temas da edição #02 da série “Música para Escrever”, com a banda polonesa Tides From Nebula, a sueca pg.lost, a alemã , a australiana We Lost The Sea e a belarussa The Last Sighs Of The Wind. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui [faltou uma música]

01) Jura [pg.lost]

02) Satori [Tides From Nebula]

03) Crystalline [pg.lost] 

04) A Gallant Gentleman [We Lost The Sea] 

05) Enstanden im Schatten, wie Wasser [◯]

06) Heart of hearts [pg.lost] 

07) Shall We? [Tides From Nebula] 

08) Lack of Interest in Things They Used to Do [◯]

09) Bird's Song [The Last Sighs of The Wind] 

10) Sea of Trees [◯]

11) These Days, Glory Days [Tides From Nebula]

12) Sometimes I Forget to Breathe [◯]

13) The Day Shift [pg.lost] 

14) Knees to the Earth [Tides From Nebula] 

15) Despair [The Last Sighs of The Wind] 

16) Challenger part 2 - A Swan Song [We Lost The Sea]

-----------

Confira o Música para Escrever #01, com Sigur Rós, Hammock, Imploding Stars, If These Trees Could Talk e Paint The Sky Red, nesse post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta