Pular para o conteúdo principal

Composições de Emmanuel Mirdad: Warmth of an Iceberg


Canção progressiva de 3'21'', com quatro ambientes distintos e harmonia que passeia pelas escalas menor e maior. Destaque para as diversas vozes de Jahgun (inclusive com um improviso em homenagem a Jacob Miller), a escaleta transcendental de Tadeu Mascarenhas, o groove de Iuri Carvalho, Fabrício Mota e Átila Santtana, e as participações de Matias Traut no trombone (3ª e 4ª parte) e Emmanuel Mirdad na guitarra reverso (2ª parte). A letra conta sobre o encontro carinhoso de um ser com a morte, em que acontece a sedução irrevogável e selvagem, a dança vertiginosa, o enlace e o doce sentimento que faz o ser deitar nos braços da amada para sempre.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

Ouça na Apple Music aqui

Ouça no Deezer aqui

Ouça no Amazon Music aqui

Ouça no Tidal aqui

Warmth of an Iceberg
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-15-00002

She possessed each compartment of my thought
Destructive, she arrested my wish
Slip without touching, wanted to smell with her fingers
Swallowed what she wanted and showed me satisfaction

I felt the warmth of an iceberg
She danced slowly and my history fell from her arms
As she was pretty, she had much vertigo

Her blanket fell and she praised me getting nude too
Said that she wanted a kiss and became my silence

I saw love in her flavour and laid on her arms, forever

Oh my death, my honey, my sweet death

Faixa 03 – Orange Roots – Fluid (2019) | Composta por Emmanuel Mirdad | Produzida por Emmanuel Mirdad & Átila Santtana | Jahgun – voz | Átila Santtana – guitarra & hammond | Iuri Carvalho – bateria | Fabrício Mota – baixo | Tadeu Mascarenhas – escaleta | Participações: Matias Traut (trombone) e Emmanuel Mirdad (guitarra reverso) | Gravado por Átila Santtana no seu home studio & Tadeu Mascarenhas no Estúdio Casa das Máquinas, Salvador, Bahia, Brasil | Mixado e masterizado por Tadeu Mascarenhas no Casa das Máquinas | Arte: Max Fonseca | Foto: Karim Saafir

Composta por Emmanuel Mirdad em 23/07/2001.

Corte e versão final em 26/10/2015.

Curiosidades:

– “Warmth of an Iceberg” e as suas reciclagens:

1) Começou com “O toque”, poema de amor dedicado à namorada, escrito em maio de 2000. Ao final do namoro, Emmanuel Mirdad decidiu reescrevê-lo (em 09/03/2001), com um tema mais pertinente ao seu momento: “um caso de amor com a morte”. Seis dias depois, o poema se tornou “The Touch”, letra da canção composta por Emmanuel Mirdad em 16/03/2001.

2) Em 23/07/2001, a canção “The Touch” foi reciclada por Emmanuel Mirdad em “Warmth of an Iceberg”, com novos trechos melódicos e riffs, para deixar mais claro que aquele caso de amor era com a morte – considerava meio disfarçado na letra de “The Touch”.

3) A primeira parte original de “Warmth of an Iceberg” (composta a partir de um riff de 22/07/2001, que motivou a reciclagem de “The Touch”) foi cortada em 26/10/2015 por Emmanuel Mirdad, para reduzir o excesso de partes distintas da canção. Imediatamente, ela foi reaproveitada como uma nova música, “Doll Kid” – mas a letra não, exceto “I felt like a doll kid”.

– Os versos cortados de “Warmth of an Iceberg” foram: “My hands were hidden in the cold pockets/ Songs were empty, and I could feel myself/ Walking by a long path, with my broken head, with no flowers and love/ Alone like a door that doesn’t open to the real life// But one day a strange gaze ate my soul in seconds/ Took off the air that filled me, teared my fear/ Smiled with greed, swallowed what it wanted/ And there was no exit, I was nude/ I felt like a doll kid”

– “Warmth of an Iceberg” fez parte de repertórios “lado B” da Orange Poem, mas nunca foi tocada pela banda. Literalmente o Orange Roots resgatou-a da gaveta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Flikids 2024

A Flikids é uma festa dedicada ao universo da criança, que surge para valorizar e destacar a literatura infantil, produzida por adultos e autores mirins, bem como outros artistas que trabalham a interseção das artes com a literatura, para promover espetáculos infantis e oficinas que estimulem a formação de novos leitores e o hábito da leitura como lazer e afinidade entre os membros da família. Nos eventos literários pelo país, geralmente a programação para crianças é apresentada como uma das partes dos eventos, alternativa. Já a Flikids é exclusiva para esse público: destaca a produção da literatura infantil nos seus vários formatos e temas, como programação principal. A 1 ª edição da Flikids acontece em 19 e 20 de outubro na Caixa Cultural Salvador , patrocinada pela Caixa e Governo Federal , com a realização da Bahia Eventos e  Mirdad Cultura , coordenação geral de Emmanuel Mirdad e curadoria de Emília Nuñez e Ananda Luz . As curadoras comentam a programação  aqui ...

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão...