Pular para o conteúdo principal

Composições de Emmanuel Mirdad: My Heart is an Actor


Single que apresenta o som “psychedelic roots progressive reggae” do Orange Roots e abre o álbum de estreia “Fluid” (2019), destaque para a guitarra “violoncelo psicodélico” de Átila Santtana, que conduz a atmosfera de música “para surfar do nascer ao pôr do sol”, com a cadência manhosa da bateria de Iuri Carvalho e o baixo de Fabrício Mota, e os vocais de veludo do cantor Jahgun. A letra versa sobre uma entidade que não se vincula, seduz, atua e questiona: “Quem entenderá a verdade?”.


Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

Ouça na Apple Music aqui

Ouça no Deezer aqui

Ouça no Amazon Music aqui

Ouça no Tidal aqui

My Heart is an Actor
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-15-00001

My heart is an actor
Who will get to defend it?
Sometimes it’s present yet so far
Sometimes it’s present and a pretender
Who will understand the truth?

My heart is an actor
What it searches for is a lie
Try to undo the union
Keep beating as a show
What passion will it act for?

My heart is an actor
Learned to cry very early
As the crowd cried out for proof
Tried to be straight, but
What would tears be without lies?

Faixa 01 – Orange Roots – Fluid (2019) | Composta por Emmanuel Mirdad | Produzida por Emmanuel Mirdad & Átila Santtana | Jahgun – voz | Átila Santtana – guitarra, hammond & violão | Iuri Carvalho – bateria | Fabrício Mota – baixo | Gravado por Átila Santtana no seu home studio & Tadeu Mascarenhas no Estúdio Casa das Máquinas, Salvador, Bahia, Brasil | Mixado e masterizado por Tadeu Mascarenhas no Casa das Máquinas | Arte: Max Fonseca | Foto: Karim Saafir

Composta por Emmanuel Mirdad entre setembro e outubro de 2000.

Letra em português de julho de 2000.

Curiosidades:

– O nome original de “My Heart is an Actor” era “What Would Be Tears Without Lies?”, com erro mesmo – o correto seria “What Would Tears Be Without Lies?”.

– “My Heart is an Actor” fez parte do primeiro repertório da banda Orange Poem, primeiro como reggae (incomum para uma banda de rock psicodélico), depois como punk rock, por fim, como reggae + punk, mas foi engavetada ainda em agosto de 2001 – mas foi tocada como diversão em dois ensaios, em 2002 e 2004.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Dez passagens de Clarice Lispector no livro Laços de família

Clarice Lispector (foto daqui ) “A mãe dele estava nesse instante enrolando os cabelos em frente ao espelho do banheiro, e lembrou-se do que uma cozinheira lhe contara do tempo do orfanato. Não tendo boneca com que brincar, e a maternidade já pulsando terrível no coração das órfãs, as meninas sabidas haviam escondido da freira a morte de uma das garotas. Guardaram o cadáver no armário até a freira sair, e brincaram com a menina morta, deram-lhe banhos e comidinhas, puseram-na de castigo somente para depois poder beijá-la, consolando-a. Disso a mãe se lembrou no banheiro, e abaixou mãos pensas, cheias de grampos. E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor. Então olhou para o filho esperto como se olhasse para um perigoso estranho. E teve horror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felici...

Dez passagens de Jorge Amado no romance Capitães da Areia

Jorge Amado “[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava ‘meu padrinho’ e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A...