Pular para o conteúdo principal

Surforeggae Sound System Brazil lança o álbum Fluid, da Orange Roots, na sexta 27/09


Quando a fluidez e o experimentalismo da psicodelia se encontram com o groove e a transcendência do reggae, e as diversas sensações e ambiências da poética canção progressiva se fundem à ancestralidade e cores do som do coração, eis que surge o som psychedelic roots progressive reggae do Orange Roots.

Nessa sexta 27/09, o selo Surforeggae Sound System Brazil lança Fluid (2019), o álbum de estreia do Orange Roots, em todas as plataformas.


Orange Roots é um grupo de reggae contemporâneo progressivo. Ao fundir a psicodelia com o reggae transcendental, honra a sua ancestralidade musical, toca o coração e define a atmosfera.

A voz e a imagem dessa fusão entre o moderno e o ancestral é do cantor rasta Jahgun, radicado em L.A., EUA. O seu timbre suave, harmônico e melodioso, as suas influências e experiências de projetos anteriores casaram perfeitamente com a ideia do projeto que não se restringe à música. Todo o visual do Orange Roots é uma concepção estética baseada no afrofuturismo e na psicodelia, uma criação artística do fotógrafo e artista visual Max Fonseca, um pesquisador da cultura de matrizes africanas.


Orange Roots finalizou a produção do Fluid, um álbum com nove faixas, gravado em Salvador, Bahia, Brasil. Participaram dele, talentosos músicos dos gêneros do afrobeat, reggae, rock, jazz e funk, como Tadeu Mascarenhas (teclas), Fabrício Mota (baixo) e Iuri Carvalho (bateria). A produção é de Emmanuel Mirdad, compositor das músicas e diretor musical e artístico do grupo, e Átila Santtana (guitarras), produtor e arranjador especializado em reggae.

Fluid está sendo lançado pelo selo Surforeggae Sound System Brazil, que distribui álbuns de artistas de renome internacional como Groundation e Israel Vibration, além de parcerias com a VP Records no Brasil que engloba clássicos de outros gigantes da música jamaicana como Gregory Isaacs, Dennis Brown e Black Uhuru.

Orange Roots não tem fronteiras, é um grupo que busca através do audiovisual fluir pelas mentes das pessoas de diversas idades, etnias e gostos musicais na contemplação do seu reggae progressivo e psicodélico.

Fotos: Karim Saafir


Contato: theorangeroots@gmail.com


Ficha técnica
Orange Roots
Fluid (Surforeggae Sound System Brazil, 2019)

Jahgun – voz & backing vocal
Átila Santtana – guitarras, violão, guitarra reverso & hammond
Tadeu Mascarenhas – piano, oberheim, sanfona, rhodes, clavinet, sintetizador, escaleta & arbon
Iuri Carvalho – bateria
Fabrício Mota – baixo

Participações:
Emmanuel Mirdad – violão (fx.04-09) e guitarra reverso (fx.03-09)
Matias Traut – trombone (fx.03)
Nancy Viégas – backing vocal (fx.06)

Produzido por Emmanuel Mirdad & Átila Santtana

Composto por Emmanuel Mirdad

Faixas:
01. My Heart is an Actor
02. My Impossible Wife
03. Warmth of an Iceberg
04. A Reflex, A Nightmare
05. Small & Dangerous
06. Deep
07. Flowers to the Sun
08. Doll Kid
09. Someday I’ll Escape

Gravação:
Tadeu Mascarenhas no Estúdio Casa das Máquinas e Átila Santtana no seu home studio, ambos em Salvador, Bahia, Brasil.

Mixagem e masterização: 
Tadeu Mascarenhas no Estúdio Casa das Máquinas.

Arte:
Max Fonseca

Foto:
Karim Saafir
-----------


When the fluidity and experimentalism of psychedelia matches with the groove and transcendency that comes from reggae, and the several sensations and ambiences of the poetic progressive song blends to ancestry and colours from the heartbeat, lo and behold arises the psychedelic roots progressive reggae sound from Orange Roots.

Orange Roots is a progressive contemporary reggae group. Fusing the psychedelia with transcendent reggae, Orange Roots honors its musical ancestry, touches the heart and sets the atmosphere.

The voice and image from this fusion between the modern and ancestral belongs to rasta singer Jahgun, settled in L.A., USA. His smooth, harmonic and melodious tone along with influences and experience from previous projects matched perfectly with the project’s idea that is not restricted to music. The visual side of Orange Roots is an aesthetic concept based in afrofuturism and psychedelia; an artistic creation from the photographer and artist Max Fonseca, a researcher of African culture.


Orange Roots has just finished the production of Fluid, an album with nine tracks recorded in Salvador, Bahia, Brazil. Talented musicians in the genres of afrobeat, reggae, rock, jazz and funk such as Tadeu Mascarenhas (keys), Fabrício Mota (bass) and Iuri Carvalho (drums) helped with the creation of the project. The album was produced by Emmanuel Mirdad, songwriter, musical and artistic director of the group and Átila Santtana (guitars), producer and arranger specialized in reggae.

Fluid is being released by Surforeggae Sound System Brazil, a label that distributes albums from international renowned artists like Groundation and Israel Vibration, with further partnerships with VP Records in Brazil, releasing classics from other giants from Jamaican music, such as Gregory Isaacs, Dennis Brown and Black Uhuru.

There are no boundaries for Orange Roots. It’s a group that aims to make their audiovisual work flow through the people’s minds, no matter the age, ethnicity or musical tastes, contemplating its progressive and psychedelic reggae.

Photos: Karim Saafir

Artwork: Max Fonseca

Contact: theorangeroots@gmail.com


Orange Roots
Fluid
(Surforeggae Sound System Brazil, 2019)

Jahgun – voice & backing vocal
Átila Santtana – guitar, acoustic guitar, reverse guitar & hammond
Tadeu Mascarenhas – piano, oberheim, accordion, rhodes, clavinet, synth, melodica & arbon
Iuri Carvalho – drums
Fabrício Mota – bass

Feat.:
Emmanuel Mirdad – acoustic guitar (tr.04-09) & reverse guitar (tr.03-09)
Matias Traut – trombone (tr.03)
Nancy Viégas – backing vocal (tr.06)

Produced by Emmanuel Mirdad & Átila Santtana

Composed by Emmanuel Mirdad

Tracks:

01. My Heart is an Actor
(BR-N1I-15-00001)

02. My Impossible Wife
(BR-N1I-16-00001)

03. Warmth of an Iceberg
(BR-N1I-15-00002)

04. A Reflex, A Nightmare
(BR-N1I-16-00002)

05. Small & Dangerous
(BR-N1I-16-00003)

06. Deep
(BR-N1I-16-00004)

07. Flowers to the Sun
(BR-N1I-15-00003)

08. Doll Kid
(BR-N1I-15-00005)

09. Someday I’ll Escape
(BR-N1I-15-00004)

Recording:
Tadeu Mascarenhas at Casa das Máquinas & Átila Santtana at your home studio, Salvador, Bahia, Brazil.

Mixing and mastering: 
Tadeu Mascarenhas at Casa das Máquinas.

Artwork:
Max Fonseca

Photo:
Karim Saafir


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta