Pular para o conteúdo principal

Flica 2019 — Vídeos das Mesas Literárias


A 9ª edição da Flica aconteceu de 24 a 27 de outubro de 2019. As Mesas Literárias, a programação principal da festa (curadoria da poeta, professora e jornalista Kátia Borges), você confere abaixo, em vídeos disponíveis no canal do iBahia no YouTube. Para quem não pôde ir à Cachoeira, ou quiser rever os momentos especiais. Viva a Flica!

O Governo do Estado da Bahia apresentou a Flica 2019, patrocínio da Coelba e Aneel via Fazcultura e Governo da Bahia, apoio da Prefeitura de Cachoeira, realização da Cali e Icontent.


Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Abertura da Flica 2019
Mesa 01
“Cartografias do Brasil contemporâneo”
Lilia Moritz Schwarcz e Eliana Alves Cruz
Mediação: Zulu Araújo
Quinta, 24 de outubro, 15h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 02
“Cartografias da subalternidade: a construção do lugar do outro”
Itamar Vieira Júnior e Marcelo Maluf
Mediação: Wesley Correia
Quinta, 24 de outubro, 19h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 03
“A leitura não precisa ser essa coisa chata”
Thalita Rebouças e Saulo Dourado
Mediação: Ronaldo Jacobina
Sexta, 25 de outubro, 10h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 04
“A literatura que ousa dizer seu nome”
Mariana Komiseroff e Natália Borges Polesso
Mediação: Mariana Paim
Sexta, 25 de outubro, 15h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 05
“Estratégias do eu-lírico, esse eterno fingidor”
Maria do Rosário Pedreira e Antonio Brasileiro
Mediação: Mônica Menezes
Sexta, 25 de outubro, 19h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 06
“Pra cada canto que eu olho, vejo um verso se bulindo”
Bráulio Bessa e Antônio Barreto
Mediação: Maviael Melo
Sábado, 26 de outubro, 10h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 07
“Sobrevivências: a poesia frente ao mundo”
Lande Onawale e Jovina Souza
Mediação: Lívia Natália
Sábado, 26 de outubro, 14h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 08
“Quer que desenhe? Perspectivas negras nos Quadrinhos”
Marcelo D'Salete e Hugo Canuto
Mediação: Luana Assiz
Sábado, 26 de outubro, 17h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 09
“Contemplação, criação e mergulhos”
Gláucia Lemos (Autora homenageada 2019)
Mediação: Carlos Ribeiro
Sábado, 26 de outubro, 20h

-----------

Não consegue visualizar o player? Assista aqui

Mesa 10
“A poesia apresenta suas armas”
Irmandade da Palavra
convida
Slam das Minas Bahia
Domingo, 27 de outubro, 10h

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta