Groove que se torna roots reggae, traz no poema de Emmanuel Mirdad o questionamento sobre o uso de cirurgias plásticas, afinal o crucial é "ficar seguro da exposição da eterna sonolência dos disfarces e padrões". Registrada pela banda bolo doido Pedradura no álbum "Universo Telecoteco" de 2008 (e está presente no álbum "la sangre", disponibilizado nas plataformas digitais em 2021), com a cozinha gruvada de Edu Marquez e Artur Paranhos, o suingue do guitarrista Eric Gomes, naipe de metais e efeitos percussivos.
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Cirurgia
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-08-00010
A mulher fantasiou
Os homens trouxeram o concreto
Soterraram as linhas
Decodificaram os gestos
Com outras opções
Um novo mapa revela
Os mesmos gostos de sempre
Inútil e singela tentativa de se isolar do padrão
O público cerca e consome
O estranho que impressiona e condena às dúvidas...
O complexo trai e empurra ao muro
Joguem suas pedras na sólida e cruel vaidade!
A diferente construção da linguagem muda
Não contradiz o que foi dito antes
O crucial é ficar seguro da exposição
Da eterna sonolência dos disfarces e padrões
Modele-se aos famintos
Mantenha-se na nebulosa
Seja feliz e neurótica
E fanatize a satisfação
Imbecil fantasma
Que se danem o choque e o cotidiano
Que se danem as débeis frustrações humanas
A nova face surgirá
Digna do pó, mutante
E os famintos que se adaptem, ou morram!
Composta por Emmanuel Mirdad em 16/05/2007.
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(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-08-00010
A mulher fantasiou
Os homens trouxeram o concreto
Soterraram as linhas
Decodificaram os gestos
Com outras opções
Um novo mapa revela
Os mesmos gostos de sempre
Inútil e singela tentativa de se isolar do padrão
O público cerca e consome
O estranho que impressiona e condena às dúvidas...
O complexo trai e empurra ao muro
Joguem suas pedras na sólida e cruel vaidade!
A diferente construção da linguagem muda
Não contradiz o que foi dito antes
O crucial é ficar seguro da exposição
Da eterna sonolência dos disfarces e padrões
Modele-se aos famintos
Mantenha-se na nebulosa
Seja feliz e neurótica
E fanatize a satisfação
Imbecil fantasma
Que se danem o choque e o cotidiano
Que se danem as débeis frustrações humanas
A nova face surgirá
Digna do pó, mutante
E os famintos que se adaptem, ou morram!
Faixa 05 - Pedradura - Universo Telecoteco (2008) | Faixa 09 - Mirdad e a pedradura - la sangre (2021) | Composta e produzida por Emmanuel Mirdad | Mirdad - voz | Eric Gomes - guitarra | Artur Paranhos - baixo | Edu Marquéz - bateria e percussão | Marcelo Medina - trompete | Gilmar Chaves - trombone | Eric Almeida - saxofone | Participação especial: Marquinhos Black na percussão | Arranjo sopro: Emmanuel Mirdad (baseado em arranjos de cordas de Artur Paranhos e Eric Gomes) | Improvisação sopro: Eric Almeida | Gravado e mixado por Tito Menezes, e masterizado por André Magalhães no Submarino Studios em Salvador/BA em 2007 e 2008 | Arte encarte: Emmanuel Mirdad sobre traço de Minêu (capa roxa) e Emmanuel Mirdad sobre foto de Regina Rosa (capa vermelha)
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