Composta no dia de São João em 2007, é uma canção farpa de apresentação do trabalho crítico da Pedradura, auto-afirmando a raça humana em seu diagnóstico, pois "a cor de pele é só um mero detalhe genético", a identidade "é um bagunçaço estrambólico" e "no fim, qualquer um escorre num fio vermelho de sangue". Os arranjos de metais foram feitos por Emmanuel Mirdad e o seu amigo Gabriel Franco, músico formado na Ufba.
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Mafuá
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-08-00008
Eu sou negro, eu sou branco, eu não sou preto
Eu sou pardo, amarelo, multicor
Nordestino, litorâneo, de São Salvador
Glocalizado, sertãopolita, provocador
Auto-afirmo a raça humana em meu diagnóstico
A cor de pele é só um mero detalhe genético
A minha identidade é um bagunçaço estrambólico
Ajaiô, anarriê, bundalelê
No fim, qualquer um escorre num fio vermelho de sangue
Eu toco samba-rock, faço groove e danço xote
Psicodelia em carnaval, miscigenado caos
Incorporo tendências, transito em simbiose
Multifacetado delírio tropical
O que me incomoda é o padronizar da casca
Branco, negro, pardo, e você, é o quê?
Tem certeza de que é isso mesmo?
É preciso suprir as reais carências...
No fim, qualquer um escorre num fio vermelho de sangue
Composta por Emmanuel Mirdad em 24/06/2007.
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(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-08-00008
Eu sou negro, eu sou branco, eu não sou preto
Eu sou pardo, amarelo, multicor
Nordestino, litorâneo, de São Salvador
Glocalizado, sertãopolita, provocador
Auto-afirmo a raça humana em meu diagnóstico
A cor de pele é só um mero detalhe genético
A minha identidade é um bagunçaço estrambólico
Ajaiô, anarriê, bundalelê
No fim, qualquer um escorre num fio vermelho de sangue
Eu toco samba-rock, faço groove e danço xote
Psicodelia em carnaval, miscigenado caos
Incorporo tendências, transito em simbiose
Multifacetado delírio tropical
O que me incomoda é o padronizar da casca
Branco, negro, pardo, e você, é o quê?
Tem certeza de que é isso mesmo?
É preciso suprir as reais carências...
No fim, qualquer um escorre num fio vermelho de sangue
Faixa 04 - Pedradura - Universo Telecoteco (2008) | Faixa 10 - Mirdad e a pedradura - la sangre (2021) | Composta e produzida por Emmanuel Mirdad | Mirdad - voz e violão | Eric Gomes - guitarra | Artur Paranhos - baixo | Edu Marquéz - bateria | Marcelo Medina - trompete | Gilmar Chaves - trombone | Eric Almeida - saxofone | Arranjo sopro: Emmanuel Mirdad e Gabriel Franco | Improvisação sopro: Marcelo Medina, Gilmar Chaves e Eric Almeida | Gravado e mixado por Tito Menezes, e masterizado por André Magalhães no Submarino Studios em Salvador/BA em 2007 e 2008 | Arte encarte: Emmanuel Mirdad sobre traço de Minêu (capa roxa) e Emmanuel Mirdad sobre foto de Regina Rosa (capa vermelha)
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