Tiganá Santana
Foto: Rodrigo Sombra | Arte: Mirdad
"A morte
é o que a sinopse
não abordou"
"O instante é
puir a cera do ouvido para cheirar as vistas
enquanto o fogo circula a febre ou
a fuga dos espíritos"
"Fossem vitais os tecidos, não haveria rio,
que delonga a
emoção grossa do que é pisado
pelo peso ou pelo fato"
"Não há nada no mundo
que se importe com o mundo enquanto coisa extrínseca.
O rio, à noite, faz um sol esquecido do protagonismo"
"Das moradas que invadimos, uma se dedica a ser espaço, a segunda, à desordem; a mesma, à autotrofia (...) Outras pontes conectam o corpo com o sumiço (...) é sempre solar a estagnação sobre a sombra (...) é sempre sombria a riqueza concentrada dum corpo mudo"
"O lacre é o que permite identificar a nudez em novelo, na rua, geminando as oficinas de filosofia. Pra quando se ocupa de fazer o próprio ânimo, a paisagem de extremos. O blues na navalha ou vadiagem que amplia, no berimbau, a árvore; ou então a lança restituída no imprensar-se pelas camadas de atenção, regresso e pândega"
"Na interioridade é tudo material e pensamento-transbordo. O engaste das fascinações, ordens comparadas e revelações bem argumentadas da mentira de viver"
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