Crachás da Flica utilizados em 2011, 2012 e 2013
Em 2014 farei 15 anos trabalhando na área da produção cultural. Cinco anos atrás consegui concretizar a ideia de um projeto em um produto chamado Prêmio Bahia de Todos os Rocks. Topei a sociedade com Marcus Ferreira na Putzgrillo Cultura e estreamos alguns produtos juntos. Nunca conseguimos passar da 1ª edição, exceto o Prêmio BTR, que chegou a ter duas edições. Não por falta de competência, e sim uma prova concreta do enorme problemão para os produtores baianos: a sustentabilidade dos eventos/projetos.
Deixei de ser sócio de Marcus na Putzgrillo, abri uma nova empresa com Edmilia Barros e com Marcus Ferreira e Aurélio Schommer abrimos a CALI - Cachoeira Literária para administrar a Flica, a Festa Literária Internacional de Cachoeira. Pois bem que meu saudoso pai Mestre Dedé me alertou quando era vivo: "Meu filho, você já fez muita coisa boa, mas a melhor ideia de todas é a Flica. Toque em frente, foque nela, é a que vai dar certo". Ouço as palavras dele agora, como sempre está por aqui, comigo. Um dia depois do que seria teu aniversário de 82 anos, a Flica 2013 começou e eu finalmente consegui romper (junto aos meus sócios) a barreira e estrear a 3ª edição de um evento. E que edição! Estreia da Fliquinha, a programação infantil bombando com tudo, lotadaça e promissora. Estreia da transmissão ao vivo online. Novos espaços como o Pátio do Telão. Curadoria diversificada entre best-sellers e literatura clássica, mesas internacionais com baianos presentes, e até mesmo um ato despreparado que redundou numa intensa discussão sobre intolerância e opressão desmedida.
Muito obrigado, meus sócios, patrocinadores e apoiadores! Muito obrigado equipe de produção e técnica e imprensa! Muito obrigado Cachoeira e público presente, tanto no Claustro, Fliquinha, Palco Musical e Varanda do Sesi, quanto pela internet! E que venha 2014! Aláfia!
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