Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #05 — GOD IS AN ASTRONAUT, Oh Hiroshima, maïak, we.own.the.sky e Pictures from Nadira


Tudo é violento, e é brilhante, ao mesmo tempo. Em silêncio, ela anseia a idade do quinto sol. Resistir a uma maneira muito agradável de morrer é inútil. A Terra colide com o seu espelho. Dentro do vidro, unhas de uma galáxia muito distante, onde há uma deusa, que será convocada. Esse é o começo e o final de tudo. Camadas de harmonias abstratas, a girar infinitamente no espaço, que vai explodir em uma supernova maciça. Confira o quinto post da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Glen of The Downs | Irlanda
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"All is Violent, All is Bright"
(2005)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Age of the Fifth Sun"
(2010)
Ouça aqui

-----------

Suécia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Resistance is Futile"
(2011)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"In Silence We Yearn"
(2015)
Ouça aqui

-----------

Genebra | Suíça
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"A Very Pleasant Way to Die"
(2015)
Ouça aqui

-----------

Atenas | Grécia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Earths Collide"
(2015)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"The Glass/Nails" (EP)
(2013)
Ouça aqui

-----------

Munique | Alemanha
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Nadira"
(2016)
Ouça aqui

-----------


Playlist Música para Escrever #05

Os melhores temas da edição #05 da série “Música para Escrever”, com a banda irlandesa God Is An Astronaut, a sueca Oh Hiroshima, a suíça Maïak, a grega we.own.the.sky e a alemã Pictures from Nadira. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui

01) All is Violent, All is Bright [GOD IS AN ASTRONAUT]

02) Drones [Oh Hiroshima]

03) Penny For Your Thoughts [we.own.the.sky]

04) Nadira [Pictures from Nadira]

05) Suicide by Star [GOD IS AN ASTRONAUT]

06) Holding Rivers [Oh Hiroshima]

07) 22 Halo [we.own.the.sky]

08) Por la Noche [Pictures from Nadira]

09) Nutributter Green is People [maïak]

10) Lost Kingdom [GOD IS AN ASTRONAUT]

11) Catch-22 [Oh Hiroshima]

12) Raindrops and Oceans [we.own.the.sky]

13) I am Not a Man, I am a Free Number [maïak]

14) Rijl al Awa [Pictures from Nadira]

15) Mirage [Oh Hiroshima]

16) A Stain Of Ink - Part II [we.own.the.sky]

17) Sometimes You've Got to Take the Hardest Line [maïak]

18) Forever Lost [GOD IS AN ASTRONAUT]

19) Denebula [Pictures from Nadira]

20) Capitalistic Cataclysm [Oh Hiroshima]

21) yodatrainschewbacca [we.own.the.sky]

22) We all Live in a Yellow Kursk [maïak]

23) Zihuatanejo [Pictures from Nadira]

24) In the Distance Fading [GOD IS AN ASTRONAUT]

---------

Confira o Música para Escrever #04, com Dan Caine, hubris., 417.3, Moons Eat Stars e False Horizon, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #03, com Mogwai, Our Last Hope Lost Hope, Awaken The Echoes, Molecules to Minds e Message to Bears, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #02, com Tides From Nebula, pg.lost, ◯, We Lost The Sea e The Last Sighs of The Wind, nesse post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta