Rock, groove, blues, pop e psicodelia, com participações de Hosano Lima Jr. e Artur Paranhos da Orange Poem, e Eric Gomes da Pedradura na guitarra. Composições de Emmanuel Mirdad com ele no vocal.
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Release
Primeiro trabalho solo do compositor e escritor baiano Emmanuel Mirdad, traz cinco composições autorais com ele no vocal e violão, mesclando rock, groove, blues, pop e psicodelia. Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata, o ID é a energia dos instintos em busca da realização desse princípio.
Foi pelo desejo em registrar suas músicas que Mirdad reuniu a cozinha da banda The Orange Poem, formada pelo baterista Hosano Lima Jr. e o baixista Artur Paranhos, de volta ao Submarino Studios de André Magalhães onde produziu sua estreia em disco com o projeto Pássaros de Libra oito anos antes. Completando a guiga, o amigo guitarrista Eric Gomes, que tinha acabado de entrar na banda Pedradura (formada após o término do Orange Poem em 2007 com Artur no baixo e o baterista Edu Marquéz).
O single “El’eu” (uma versão para “Madness”, da banda The Orange Poem) foi o único registrado no estúdio Casa das Máquinas, com participação de Tadeu Mascarenhas no piano rhodes e arbon, e do pai de Mirdad, Ildegardo Rosa (1931-2011), recitando trechos do poema. Composta e gravada especialmente para participar do V Festival de Música Educadora FM (2007), mistura braba de groove blues etéreo, com pitada de faroeste surf music e uma inusitada participação de pandeiro, o single “El’eu” foi selecionado entre as 50 (a concorrência foi cerca de 10 pra um), tocando na programação da rádio por meses. Este reconhecimento impulsionou o compositor a formar a banda Pedradura e a retornar à música depois do fim do grupo The Orange Poem (retomado em 2014).
Além de “El’eu”, destaque para as canções “Nu, Tempestade”, com a metaleira que gravou no disco da Pedradura (Medina, Gilmar Chaves, Eric Almeida e arranjo de Mirdad) e “O Milagre”, um blues nordestino composto para Zé Ramalho cantar. Completando o EP ID, a versão mais lenta e leve de “Antiga Poesia” (gravada no EP dos Pássaros de Libra - ouça aqui), uma das músicas prediletas de Mirdad, e “Fantoche”, uma homenagem à psicodelia sonora do poema laranja com mais uma participação de seu pai Ildegardo Rosa recitando no final.
Ficha técnica
01) Nu, Tempestade
BR-N1I-08-00001
02) O Milagre
BR-N1I-08-00002
03) El'eu
BR-N1I-07-00012
04) Antiga Poesia
BR-N1I-08-00004
05) Fantoche
BR-N1I-08-00003
Composto e produzido por Emmanuel Mirdad
Mirdad: Voz, violão 12 cordas e sampler fx.1
Hosano Lima Jr.: Bateria
Artur Paranhos: Baixo
Eric Gomes: Guitarra (todas exceto fx.3)
Zanom: Guitarra (fx.3)
Tadeu Mascarenhas: Rhodes e arbon (fx.3)
Tito Menezes: Synth (fx.4) e sampler (fx.1)
Marcelo Medina: Trompete (fx.1)
Gilmar Chaves: Trombone (fx.1)
Eric Almeida: Saxofone (fx.1)
Fabrício Mota: Pandeiro (fx.3)
Arranjo sopro: Emmanuel Mirdad
Improvisação sopro: Eric Almeida, Gilmar Chaves e Marcelo Medina
Participação especial: Ildegardo Rosa (1931-2011), pai de Mirdad, recitando nas faixas 3 e 5
Gravado e mixado por Tito Menezes e masterizado por André Magalhães no Submarino Studios em janeiro e fevereiro de 2008, exceto "El'eu", gravada, mixada e masterizada por Tadeu Mascarenhas no estúdio Casa das Máquinas em 2007.
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